quarta-feira, 29 de abril de 2015

Surto de Dengue, cuidados com nossos pequenos!!



Todos sabem que o surto de dengue está aí e por isso precisamos proteger nossos pequenos. Mas como fazer?

Preocupada com essa questão, fui buscar as alternativas e vou elencar as melhores dicas que encontrei.

Existem uma série de informações que você deve saber sobre os repelente, como aplicar, qual o mais indicado, quando usar...descobri que existem versões fabricadas com diferentes agentes, nem todas podem entrar em contato com a pele de grávidas e crianças e algumas delas não têm a eficácia cientificamente comprovada
 As diferenças entre os tipos de repelente

Os princípios ativos dos repelentes aprovados pela Organização Mundial de Saúde são:

- Icaridina: os repelentes com esse componente são os mais procurados. O período de proteção varia entre 8 e 10 horas e pode ser usado em crianças a partir de 2 anos.
- DEET: é o mais fácil de encontrar. Pode ser usado em crianças com mais de 2 anos e não deve ser aplicado mais de três vezes por dia.
- IR 3535: a Anvisa permite que seja usado em crianças com mais de 6 meses, mediante orientação do pediatra. Protege por até 4 horas.

Nem pensar em aplicar repelente em bebês com menos de 6 meses, eles tem uma pele muito sensível e a área corporal, muito pequena, os componentes químicos são absorvidos rapidamente. Não há estudos que comprovem a segurança do uso em bebês, então, não arrisque. O melhor para protegê-los é usar calças, bodies ou macacões compridos, de tecido leve (para não esquentar demais no calor). Mosquiteiros e telas nas janelas são medidas fáceis, seguras e eficientes.

Já as crianças de 06 meses a 2 anos, ideal é não usar repelente, no entanto, em regiões com surto, o risco de não proteger as crianças é maior. Se for esse o caso, é fundamental conversar com o pediatra, que vai dizer se vale a pena comprar, indicar qual é o melhor tipo de produto e a maneira correta de aplicar. Em excesso, pode causar irritação na pele ou até problemas mais graves, como alteração neurológica ou cardíaca. A mesma precaução deve ser tomada por gestantes.

Se for usar repelentes em crianças, escolha os produtos formulados especificamente para elas. Há diferença na concentração, que deve ser mais baixa. A pele delas é mais sensível e não há testes que comprovem a segurança de produtos mais concentrados nesse caso.

O IDEAL É VERIFICAR COM O PEDIATRA

Os produtos contra a dengue podem ser reaplicados no máximo três vezes ao dia. Para crianças de 6 meses a 2 anos, a recomendação é que se passe apenas uma vez por dia.
Ele deve ser espalhado por igual nas áreas expostas do corpo, exceto nas mãos (principalmente a de bebês, que têm o costume de levá-las à boca). Depois de aplicar o produto em você ou no seu filho, lembre-se de lavar também as suas mãos. Nunca passe repelente nas partes da pele que ficam sob as roupas. Primeiro, porque não é necessário. O tecido já protege. O segundo motivo merece ainda mais atenção: o repelente tem uma composição química forte e a roupa potencializa o contato com a pele, além de oferecer calor, facilitando a absorção e aumentando os riscos de reações. 

Nunca durma ou deixe as crianças dormirem com repelente na pele. É importante lavar e retirar o produto antes. Do contrário, a pele fica exposta por um período muito longo, o que pode favorecer uma absorção em excesso. Além disso, não é necessário porque o mosquito da dengue tem hábito diurno. Manter os ambientes ventilados e frescos é outra forma de evitar o contato, já que ele prefere lugares quentes. Use telas de proteção nas janelas e mosquiteiros.

A pele úmida é um grande atrativo para o mosquito. Depois de fazer atividade física, por exemplo, o suor altera o odor do corpo, o que chama a atenção do transmissor da dengue. Então, já sabe, após a prática de esportes ou brincadeiras mais agitadas, é importante tomar banho e secar bem a pele.

Evite roupas coloridas, elas atraem o Aedes aegypti porque se destacam para seu dispositivo ocular. Prefira vestir as crianças com roupas brancas, que, além de serem menos chamativas, ainda facilitam a visualização, caso um mosquito se aproxime. Os perfumes também são atraentes para o transmissor da dengue.

Repelentes naturais como a citronela não têm eficiência cientificamente comprovada. Além disso, são muito voláteis, ou seja, evaporam rapidamente. Aplicativos de celular com ultrassom que só é percebido pelo mosquito, que se afastaria, emissores de luz azul e a ingestão de vitamina B12 também não são métodos confiáveis.


Outras Dicas 

Ao usar repelente, não exagere na quantidade e não passe nas mãos e nem nas regiões com dobras, como atrás dos joelhos. Isso porque a criança pode se coçar e depois levar a mão à boca.
Use telas nas janelas e mosquiteiros no berço, para impedir a passagem do mosquito. Lembre-se de usar o acessório também no carrinho, quando for passear com a criança.
Se for usar calças compridas para proteger a pele das crianças, principalmente das menores, que ainda não podem usar repelente, prefira aquelas mais soltas e com tecidos naturais, como o algodão. Assim, seu filho fica protegido, sem sofrer com o calor.
Prefira vestir a criança com roupas claras porque isso facilita a visualização e identificação do mosquito, caso ele se aproxime da criança.

Precisei ir ao PS do Hospital São Luis e fiquei mais preocupada ainda com o assunto, o Hospital está lotado, espera de 4, 5, 6 horas, um caos total, então meninas e meninos, todo o cuidado é pouco, pois o surto está bem maior do que imaginamos.


Fi Ka Di Ka
Besitos
By Luli

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